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Responsabilidade social da porta para dentro: a importância da inclusão

Responsabilidade Social: banner retangular de fundo roxo. Desenho de duas pessoas segurando uma grande lâmpada com as duas mãos. A primeira, à esquerda, é negra e tem uma camiseta azul clara e saia laranja escuro. A segunda, à direita, tem a pele morena e usa uma blusa amarela e uma calça azul. Fim da descrição.

A Responsabilidade Social não é um assunto novo para as empresas. Grande parte das organizações que conhecemos já possuem algum tipo de ação de responsabilidade, e algumas até dedicam áreas inteiras só para isso. No entanto, ainda há empresas que não trabalham o tema de forma consistente ou que só o abordam da porta para fora. Os projetos que são mais lembrados pela gente costumam ser os que são voltados para o meio ambiente ou para a comunidade – que são dois importantes stakeholders externos das empresas.

Mas, muitas vezes, esquecemos que a responsabilidade social das organizações tem que começar dentro de casa. Os projetos voltados para o público interno são tão importantes quanto os externos e têm a capacidade de influenciar diretamente nos resultados deles. Mas por que será que eles são tão esquecidos? E, afinal de contas, o que um bom projeto interno de responsabilidade social deve ter?

Para responder a essas perguntas é importante entender um pouco mais sobre o tema e como ele se relaciona com um elemento fundamental dessa discussão: a inclusão.

Responsabilidade Social: o que é e como funciona?

“Responsabilidade Social é o compromisso empresarial de contribuir para o desenvolvimento econômico sustentável, trabalhando em conjunto com os empregados, suas famílias, a comunidade local e a sociedade em geral para melhorar sua qualidade de vida, de maneiras que sejam boas tanto para as empresas como para o desenvolvimento.”

– Banco Mundial (2002)

Essa definição do Banco Mundial traz alguns elementos importantes, como o desenvolvimento sustentável. Quando falamos de Responsabilidade Social precisamos sempre levar em conta os famosos três pilares de desenvolvimento: Econômico, Social e Ambiental.

Hoje é bastante normal pensar nesses três pilares, mas nem sempre foi assim. Até os anos 60, as empresas entendiam que a responsabilidade era algo muito mais restrito e ligado à questão econômica. Bastava que os produtos fossem úteis e produzidos em ambientes seguros, e que houvesse geração de empregos e lucro.

Com o passar do tempo, a discussão sobre a Responsabilidade Social das empresas se aprofundou e elas passaram a considerar mais as consequências das suas atividades do dia a dia. Como a maior parte delas era do setor industrial, os projetos de Responsabilidade Social naturalmente se atrelaram a questões ambientais e ao impacto dos produtos, como acontece até hoje.

Mas só depois dos anos 80 que a Responsabilidade Social virou um assunto estratégico para as empresas. Foi quando surgiram as consultorias especializadas e as certificações sobre o tema. As organizações começaram a antecipar os problemas sociais e agir proativamente sobre eles. E nesse momento um público super estratégico – e até então esquecido – passou a ser o foco das ações: os colaboradores.

Ser uma empresa socialmente responsável virou sinônimo de ter vantagem competitiva. E isso se relaciona diretamente com os funcionários e com a capacidade das equipes de gerarem inovação.

Vantagem competitiva? O que isso tem a ver com inclusão?

É aí que está o ponto: o que amarra Responsabilidade Social, vantagem competitiva e inovação é a inclusão nas empresas.

Deixa a gente te explicar direito.

Quando discutimos vantagem competitiva, estamos falando de um diferencial que coloca uma empresa à frente dos seus concorrentes. E nos últimos tempos, ficou claro que as empresas que mais inovam conseguem liderar seus mercados. E sabe qual fator está diretamente relacionado com a geração de inovação nas empresas? A diversidade.

Na hora de resolver um problema ou implantar um projeto, as equipes mais diversas são as que trazem soluções mais criativas e inovadoras. A variedade de vivências traz perspectivas diferentes que poderiam ser desconsideradas caso as equipes fossem homogêneas. Mas colocar um monte de pessoas diferentes em uma mesma sala não é sinônimo de inovação. É preciso que elas se sintam confortáveis para expressarem suas ideias. Deve haver segurança para que elas possam se arriscar e o espaço precisa acolher todas as suas diferenças. Em outras palavras: o ambiente de trabalho precisa ser inclusivo.

E é aí que entram os projetos de Responsabilidade Social voltados para inclusão. Eles são o primeiro passo de qualquer empresa que quer inovar e ser mais competitiva. E de quebra têm um efeito positivo nos projetos externos, que acabam refletindo esses valores e trazendo melhores resultados.

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