Início » Blog » Acessibilidade » 3 dicas de acessibilidade para influenciadores no Instagram, Facebook e LinkedIn

3 dicas de acessibilidade para influenciadores no Instagram, Facebook e LinkedIn

Imagem de fundo azul piscina com ilustração de um celular no centro. Na tela do celular o desenho de uma mulher com a legenda no rodapé do celular escrita: Oi, minha gente, tudo bem? Em volta do celular possui algumas frases. No canto esquerdo: "1. a imagem mostra uma moça de cabelos curtos castanhos no parque...". No canto esquerdo: "3. #PraCegoVer #PraTodosVerem". Fim da descrição.

Saiba como os influenciadores digitais podem ser protagonistas na inclusão digital

As mídias sociais ganharam um papel importante no mundo digital. Seja para curtir e compartilhar conteúdos, estudar, acessar notícias ou fazer conexões com diferentes oportunidades ao redor do planeta. A realidade é que nem todas as pessoas têm acesso a esse universo.  

Sim, nem todos estão conectados às redes por diferentes razões de exclusão e uma delas é a barreira da acessibilidade digital.

Acessibilidade é um conjunto de ações que torna uma experiência aberta a todos. No caso das mídias sociais, significa adotar uma série de atitudes para que o maior número de pessoas possa navegar com autonomia. Por um lado, a acessibilidade depende do desenvolvimento web das plataformas, por outro a responsabilidade é totalmente nossa, os usuários. 

Um dos grandes obstáculos para a inclusão digital é a falta de informação sobre o assunto, o que leva a maioria das pessoas a não praticarem ações inclusivas na internet. E é aí que os influenciadores digitais entram como protagonistas. Para fazer o assunto ecoar. Para derrubar barreiras. Para viabilizar que mais vozes sejam ouvidas. Para pôr fim à exclusão digital.

Aqui vão três dicas que todo influenciador pode praticar em seus conteúdos, estimulando sua rede de impacto para a construção de um ambiente digital mais acessível!

1. Texto alternativo em imagens para cegos e pessoas com baixa visão

Esse é um recurso recente nas mídias sociais e que deve ser muito explorado. 

Uma boa opção é fechar os olhos e buscar a melhor maneira de descrever a essência da informação que aquela imagem transmite. 

Algumas dicas importantes são:

  • use linguagem objetiva; 
  • evite transmitir um julgamento pessoal (ex: essa pessoa é linda); 
  • se tiver texto na imagem, lembre-se de colocar também na descrição; 
  • pense em uma ordem lógica de apresentar os elementos contidos nela. 

O recurso de texto alternativo não está disponível para o formato de vídeo. Nesse caso, é interessante fazer uma descrição do cenário e das imagens na legenda do post com as hashtags #PraCegoVer e #PraTodosVerem, para que as pessoas consigam entender o contexto.

Imagem de fundo roxo, com o sinal de acessibilidade à esquerda. Ao lado direito da figura está escrito: o guia final de ferramentas de acessibilidade digital.

2. Legendas e Libras nos conteúdos de vídeo

Conteúdos em vídeo estão cada vez mais fortes no mundo digital. As pessoas surdas e com deficiência auditiva estão presentes nas mídias sociais e representam um grupo importante entre os usuários. Fazer materiais que possibilitam a compreensão para esse público, além de ser inclusivo, é um grande diferencial. O vídeo é uma ferramenta ainda mais eficiente para se comunicar com surdos do que textos, já que pode combinar as legendas, a tradução em Libras e o contexto das próprias imagens, que também permitem a leitura labial.

As legendas não atendem apenas os deficientes auditivos, mas facilitam o entendimento para os usuários em geral, que muitas vezes consomem os conteúdos sem áudio, dentro do transporte público por exemplo. O uso da janela de Libras nos vídeos é menos comum, por levar mais tempo de produção e pela necessidade de um intérprete, mas já existem muitos influenciadores que têm adotado esse recurso em seus vídeos. 

3. Mobilização através das hashtags #PraCegoVer e #PraTodosVerem

As hashtags #PraCegoVer e #PraTodosVerem têm função educativa e inclusiva. Elas foram criadas com uma estratégia para que os usuários se dessem conta de que pessoas com deficiência estão nas redes sociais assim como eles. Essas hashtags também são muito bem usadas para descreverem imagens em plataformas que não dispõem do recurso de texto alternativo. Há pouco tempo o Facebook, Instagram e LinkedIn adotaram essa ferramenta, que tem ajudado na descrição de conteúdo para os leitores de tela, mas antes não era assim, fazendo necessário o uso dessas hashtags. 

Muitos influenciadores, por não terem o contato direto, acabam não pensando nesse público ao criarem seus conteúdos. Realizando essa ação, você vai chamar a atenção das pessoas de forma provocadora e irreverente, levando à reflexão sobre quais atitudes inclusivas podem ser feitas. Assim como nos textos alternativos, faça uma boa descrição quando utilizar as hashtags.  

Gostou das dicas? 💡

Então você não pode perder a transmissão ao vivo do Link: Festival Digital de Acessibilidade, um evento totalmente gratuito que contará com dois dias recheados de conteúdos sobre o tema. 

Voltar ao topo