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Como um site acessível pode ser um trunfo na Black Friday

Fundo preto com a ilustração de um computador com uma página de compras aberta na tela, representando a Black Friday. O símbolo de acessibilidade está do lado esquerdo desse computador na cor azul.

Todo mundo adora descontos e promoções, contra isso não há provas! Alguns esperam o ano todo para aproveitar a Black Friday e comprar aquele produto que querem tanto, num valor bem mais atrativo. As pessoas com deficiência também possuem esses mesmos desejos, a diferença é que pouquíssimos sites estão acessíveis para atendê-las. Um novo estudo feito pelo Movimento Web para Todos, em parceria com a BigData Corp, no primeiro semestre de 2020, mostrou que dos 14 milhões de sites ativos no Brasil, sendo 90 mil lojas virtuais, menos de 1% passou nos testes de acessibilidade para pessoas com deficiência. Isso significa que muitas empresas estão perdendo grandes oportunidades de vendas por estarem offline para um público de mais de 17,3 milhões de pessoas com deficiência. 

Levando em consideração que a Black Friday é a maior data de vendas do e-commerce brasileiro, gerando um aumento médio de 20% no faturamento, imagine como esses números seriam tão mais expressivos se os sites estivessem acessíveis a todos? Independentemente da deficiência que uma pessoa tem, o mundo digital precisa estar preparado para todo tipo de navegação e para isso é preciso eliminar qualquer tipo de barreira. Além disso, é importante lembrar que a acessibilidade digital é um direito, conforme o artigo 63 da Lei Brasileira de Inclusão (LBI)

E por que o número de sites que atendem esse público ainda continua tão baixo? É importante repensar as estratégias e começar a considerá-las como pessoas que estão online e que também são consumidoras. Já pensou em plena Black Friday um lojista não abrir a sua loja? É exatamente isso que acontece quando um site não está acessível. As pessoas vão chegar até ele,  baterão à porta, mas ela vai estar fechada para elas.

 

Fundo preto. No corpo da ilustração está a frase: "Black Friday na Hand Talk com condições especiais". Ao lado desse texto existe um botão na cor amarela escrito "Fale Conosco" em preto.

Comece o quanto antes!

A tecnologia vem trazendo diferentes benefícios para toda a sociedade e por sorte também é usada como um instrumento em favor da acessibilidade e inclusão. Hoje já existem diferentes ferramentas de acessibilidade digital que podem ajudar a abrir as portas para as pessoas com deficiência, mas não são aproveitadas ou reconhecidas da forma que deveriam. 

Voltando nossos olhares para o grupo de pessoas surdas e com deficiência auditiva, que já representam 5% da nossa população, infelizmente muitos acreditam que pelo fato delas enxergarem elas consigam ler e entender o conteúdo de um site. O que é um grande equívoco! Segundo a WFD (Federação Mundial dos Surdos na sigla em inglês), 80% dos surdos do mundo têm dificuldades com as línguas escritas. Por isso, na hora da navegação, eles possuem dificuldades em compreender o que está sendo dito.

Essas pessoas movimentam por ano R$ 576,6 bilhões em renda própria e por muitas vezes acabam consumindo nos mesmos locais por falta de opções acessíveis para elas. Pensando nesse público, a Hand Talk oferece um plugin que traduz todo o conteúdo, de texto e imagens com descrição alternativa, para a Língua Brasileira de Sinais. Com instalação rápida e que não compromete o desempenho dos sites, a solução vem quebrando uma grande barreira que para os surdos antes parecia indestrutível. O Hugo e a Maya, tradutores virtuais super fofos, realizam as traduções e possuem características específicas para que o entendimento por parte desse público seja claro, como mãos grandes para a sinalização e a cabeça maior para a visualização das expressões faciais. 

A acessibilidade  digital é fundamental durante o ano todo, mas talvez agora seja momento perfeito para se pensar no assunto e dar o primeiro passo com a comunidade surda é uma ótima pedida. Se você tem interesse em ter um site mais acessível e conhecer a nossa ferramenta, fale com a gente!

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